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Portaria de Reconhecimento: SESU N°: 32 de 22/06/2006 (Publicada no Diário Oficial da União em 24/06/2006)
Conceitos obtidos através do Reconhecimento
- Organização Didático-Pedagógica: “Muito Bom” (A)
- Infra-Estrutura Escolar: “Muito Bom” (A)
- Corpo Docente: “Bom” (B)
Período: Noturno
Nº de Vagas: 80 vagas
Número máximo de alunos por turma
- Aulas teóricas: 80 alunos
- Aulas práticas: 40 alunos
Cada vez mais a informática está em nossas rotinas diárias. Desde brinquedos e eletrodomésticos, passando por sistemas bancários até complexos sistemas de grandes corporações industriais podemos encontrar um ou vários computadores controlando as mais diversas tarefas. E o futuro nos reserva muito mais... Assim, para acompanhar a realidade atual e se preparar para o futuro, a UNIPINHAL oferece agora o Curso de Engenharia de Computação, onde será formado um profissional apto a desenvolver novas tecnologias na área de informática e computação, contribuindo para o crescimento tecnológico no país.
Objetivos
Aptidões Esperadas do Egresso
O conjunto de aptidões esperadas dos egressos do curso de Engenharia de Computação é o seguinte:
* Capacidade de utilizar a matemática, a ciência da computação e conhecimentos de física e tecnologias modernas no apoio à construção de produtos ou serviços seguros, confiáveis e de relevância à sociedade.
* Capacidade de projetar, construir, testar e manter software no apoio à construção ou incorporação a produtos ou serviços, principalmente nos produtos e serviços que requeiram a interação com o ambiente e ou dispositivos físicos, além do próprio sistema computacional utilizado para o processamento de informações.
* Capacidade de tirar proveito das tecnologias já estabelecidas, e de desenvolver novas técnicas, no sentido de gerar produtos e serviços como mencionados nos itens anteriores.
* Capacidade de entender e interagir com o ambiente em que os produtos e serviços, por ele projetados ou construídos, irão operar.
* Conhecimento da ciência da computação e de métodos necessários para aplicá-la.
* Conhecimento suficiente de outras áreas (física, eletricidade, administração, etc.), além da computação, que lhe permita assumir a responsabilidade completa de produtos e serviços até um determinado nível de especificidade.
* Facilidade de interagir e de se comunicar com profissionais da área de computação e profissionais de outras áreas no desenvolvimento de projetos em equipe.
* Facilidade de interagir e de se comunicar com clientes, fornecedores e com o público em geral.
* Capacidade de supervisionar, coordenar, orientar, planejar, especificar, projetar e implementar ações pertinentes à engenharia de computação e analisar os resultados.
* Capacidade de realizar estudos de viabilidade técnico-econômica e orçamentos de ações pertinentes à engenharia de computação.
* Disposição e postura de permanente busca da atualização profissional.
* Disposição em aceitar a responsabilidade pela correção, precisão, confiabilidade, qualidade e segurança de seus projetos e implementações.
* Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissional e avaliar o impacto de suas atividades no contexto social e ambiental.
Problemas que os Egressos Estarão Capacitados a Resolver
As classes de problemas que os egressos estarão capacitados a resolver incluem efetivamente os problemas multidisciplinares. No caso, além de alguns problemas típicos tratados por um bacharel em computação, os egressos estarão capacitados também a resolver problemas complexos que permeiam entre as áreas de computação e engenharia. De uma forma geral estes problemas relacionam-se com:
* Problemas de projeto e configuração de sistemas computacionais em que sejam exigidas as seguintes capacidades: determinar quais funções devem ser implementadas em hardware e quais devem ser implementadas em software, selecionando os seus componentes básicos de hardware e de software.
* Problemas que requeiram o desenvolvimento de software suficientemente complexo para exigir a aplicação de conhecimentos instrumentais às áreas de automação e controle, engenharia de software, redes e telecomunicações.
* Problemas que exijam conhecimentos de programação e de sistemas computacionais e, eventualmente, conhecimentos matemáticos e físicos em profundidade compatível a um curso de engenharia.
* Problemas que exijam clara compreensão das diferentes atividades envolvidas no desenvolvimento de um software.
* Problemas que exijam a familiaridade com as tecnologias de automação e controle, de ferramentas de projeto e o discernimento de como, quando e quanto utilizar tais ferramentas.
* Problemas que exijam a familiaridade com ferramentas de análise e projeto de software e o discernimento de como, quando e quanto utilizar tais ferramentas.
* Problemas que exijam a familiaridade com as tecnologias de redes e de sistemas de telecomunicações, ferramentas de projeto e o discernimento de como, quando e quanto utilizar tais tecnologias.
* Problemas que requeiram o uso de técnicas formais no desenvolvimento de software, de sistemas de automação, e de redes e sistemas de telecomunicações.
* Problemas de complexidade que exijam a gerência do desenvolvimento do software e de sistemas, com aplicação de modelos de qualidade.
* Problemas complexos de integração de sistemas de redes e telecomunicações que exijam a utilização de técnicas e métodos multidisciplinares em computação e engenharia.
* Problemas que envolvam o desenvolvimento criativo e projeto de novas aplicações, produtos, serviços e sistemas nas vertentes propostas.
* Problemas de análise de desempenho de projetos e sistemas, propostos ou implementados, seja através de modelos analíticos, de simulação ou de experimentação.
* Problemas de análise e determinação dos requisitos que um projeto ou sistema deve atender, documentando estes requisitos de forma clara, concisa, precisa, organizada e fácil de ser usada.
* Problemas de projeto e estruturação do software para uma determinada plataforma, de forma a atender os requisitos do sistema, documentando as decisões tomadas.
* Problemas que impliquem na decisão sobre a estrutura e arquitetura do software, uso de padrões de projeto, frameworks, e componentes.
* Problemas que impliquem no tratamento da concorrência, paralelismo, controle e manuseio de eventos, distribuição, manuseio de exceções e erros, sistemas interativos e persistência.
* Problemas de concepção do software para funcionar conforme projetado, através da combinação da codificação, validação e teste das unidades.
* Problemas de teste do comportamento dinâmico do software, contra o comportamento esperado especificado, para um conjunto finito de casos de testes (selecionados criteriosamente do domínio de execuções, normalmente infinito).
* Problemas que requeiram conhecimentos e habilidades para: gerenciar configurações de software; desenvolver e praticar diferentes processos de engenharia de software; desenvolver e utilizar métodos e ferramentas de engenharia de software; utilização de técnicas de controle de qualidade de software; desenvolver métodos e técnicas de automação e controle.
Funções que os Egressos Poderão Exercer no Mercado de Trabalho
No progresso de sua carreira profissional, agregando experiência prática e aperfeiçoamentos realizados, os egressos deverão estar capacitados a assumir funções em diferentes níveis dentro das organizações, seja de execução, gerenciamento ou de direção, para as quais seguem algumas atividades e responsabilidades técnicas inerentes à função (diretor, administrador, gerente, projetista, coordenador, engenheiro, pesquisador, professor, dentre outras):
* Desenvolvimento de sistemas de software;
* Planejamento de capacidade e projeto de redes e/ou sistemas de telecomunicações;
* Pesquisa e desenvolvimento de novas aplicações, produtos e serviços em redes e/ou telecomunicações;
* Projeto, desenvolvimento e implantação de sistemas integrados de redes e/ou telecomunicações (sistemas convergentes);
* Manutenção de software;
* Reengenharia de software;
* Gerenciamento de configuração e engenharia de software;
* Gerência, operação e manutenção de sistemas de redes e/ou telecomunicações;
* Desenvolvimento de métodos e ferramentas da engenharia de software;
* Desenvolvimento e gerenciamento de banco de dados;
* Planejamento e controle de qualidade de software;
* Desenvolvimento e manutenção de métodos e técnicas de automação e controle;
* Especificação e projeto de integração de sistemas automatizados;
* Especificação, desenvolvimento e implantação de sistemas de informação;
* Ensino e pesquisa.
Capacidade de Adaptação do Egresso à Evolução da Computação e de suas Tecnologias
A estrutura curricular do curso inclui disciplinas básicas e tecnológicas clássicas, abordadas de maneira a desenvolver nos alunos os conceitos essenciais da Computação de maneira sólida e propiciar-lhes facilidades para o acompanhamento futuro da evolução da Computação, seja através de auto-estudo ou através de cursos de pós-graduação ou de aperfeiçoamento. Deve-se ressaltar o caráter essencialmente formativo, em contraposição ao informativo, adotado no curso. As atividades práticas e as aulas demonstrativas devem reforçar o aprendizado e solidificar o conhecimento necessário para a evolução do egresso.
Exercício Profissional
A profissão de Engenheiro de Computação foi regulamentada pela Resolução número 380, de 17 de dezembro de 1993, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e publicada no Diário Oficial da União de 5 de janeiro de 1994.
Integralização
Para graduar-se o aluno deverá perfazer o total de 3.690 horas, sendo 3.330 horas presenciais e 360 horas de estágio supervisionado. O Curso poderá ser integralizado