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A China está diante de mudanças econômicas e políticas que terão impacto nas relações comerciais com o Brasil, criando novos desafios e oportunidades para as empresas que têm no país asiático interesses, de parceria ou de concorrência, cada vez mais significativos.
Diante da estagnação das economias dos países desenvolvidos, a desaceleração do forte crescimento chinês já se pronuncia, o que mudará o ritmo de crescimento das importações de commodities, como minério de ferro e soja, afetando os preços destes e de outros importantes produtos da pauta de exportações brasileiras. Resta saber se haverá soft landing ou hard landing da economia chinesa.
O pouso suave dependerá da capacidade das autoridades daquele país orquestrarem reformas que conduzam ao crescimento da demanda interna. O processo de renovação dos dirigentes políticos culminará no 18º Congresso do Partido Comunista Chinês em outubro próximo e nas diversas mudanças que poderão ocorrer nos meses seguintes.
A revitalização do padrão de crescimento econômico, mesmo imprimindo uma trajetória de avanço do PIB menos acentuada, poderá representar uma maior sofisticação da economia chinesa e propiciar demanda por uma importação mais diversificada de produtos brasileiros.
Todo esse cenário impactará as relações comerciais com o Brasil e abrirá oportunidades para empresários de ambos os países em mercados ainda não explorados ou, atualmente, pouco representativos na pauta de negócios, mas de grande potencial.
Maior parceiro do Brasil desde 2009, a China foi responsável por 17,3% das nossas exportações em 2011, quando o Brasil ocupou a 9ª posição no ranking das vendas externas do país asiático. A corrente de comércio (exportações mais importações) segue um crescimento exponencial, saltando de um pouco mais de US$ 2 bilhões em 2001 para US$ 16 bilhões em 2006 e US$ 77,1 bilhões em 2011.
Grande parte das exportações brasileiras para a China é de commodities. Já os chineses enviam para o Brasil manufaturados e estão investindo aqui, principalmente, em mineração, agropecuária e energia. Há muito espaço para diversificação, o que está, inclusive, na pauta dos dirigentes de ambos os países, que estão definindo uma agenda mais abrangente nas relações comerciais.
Por parte da China, há uma clara direção no sentido de investir mais em qualidade e não em quantidade. Serão bem-vindas aos chineses as parcerias com foco em inovação, como nas áreas de tecnologia da informação, tecnologia verde, biotecnologia, setores nos quais o Brasil tem muito a contribuir.
Participe para melhor posicionar os seus negócios diante dos desafios e das oportunidades que surgem com as mudanças econômicas e políticas na China. Analise os caminhos que serão abertos para os empresários brasileiros e saiba como proceder e se preparar para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades.
Programa 08h30 – Credenciamento 09h00 – Perspectivas da Economia Chinesa e das Relações Econômicas com o Brasil
Li Jinzhang (A confirmar)Embaixador da República Popular da China no Brasil.
Oportunidades para o Agronegócio Brasileiro
Novas tendências das demandas da China
Mudanças nos Cenários da Economia e da Política
Vladimir Milton PomarDiretor de negócios da BWP – Consultoria em China
11h10 – Coffee break 11h30 – Investimentos em novos negócios: oportunidades e riscos
Tang WeiDiretor-geral da Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico (CBCDE)
12h40 – Almoço 14h00 – Como fazer bons negócios com os chineses
O mercado chinês e suas perspectivas.
Oportunidades de negócios (hoje pouco exploradas) entre os países, em especial, para o Brasil na China.
Particularidades da cultura chinesa na hora de fazer negócio.
A experiência da Deloitte no mercado chinês e na intermediação de negócios entre os países.
Ricardo de CarvalhoSócio da área de Corporate Finance e Líder do Chinese Services Group da Deloitte.
15h20 – Coffee break 15h40 – A relevância dos aspectos jurídicos nas negociações
Como solucionar os problemas e as dificuldades normalmente encontrados nos negócios.
A s últimas operações envolvendo Chineses no País.
Adriano SchnurSócio de Infraestrutura e membro do China Desk do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados.
16h50 – Estudo de caso: O sucesso da Miolo na China
Mercado de vinhos na China
A estratégia para o ingresso e a expansão da Miolo neste mercado
Particularidades de negócios no mercado chinês
Planos para o futuro.
Morgana MioloInternational Marketing Manager da Miolo Wine Group
18h00 – Encerramento