Conteúdo
Um bom exame é indispensável para o sucesso do tratamento. Uma das funções do fisioterapeuta é realizar um exame clínico compreendido pelo levantamento de dados de natureza subjetiva e objetiva seguido da interpretação dos mesmos e assim fornecer ao paciente um diagnóstico cinesioterapêutico funcional, ou simplesmente, fisioterapêutico. O exame clínico possibilita informações para a interpretação dos achados a fim de assistir a identificação da natureza e estágio da patologia ou lesão, determinar a necessidade para maiores investigações, prover um prognóstico e guiar o tratamento e a mensuração dos resultados. Infelizmente, são poucos os profissionais que conduzem de forma apropriada e sistemática o exame musculoesquelético. Outros tem abandonado este elemento de expressivo valor motivados por uma série de fatores sem calcular o prejuízo desta exclusão para o processo de reabilitação dos pacientes. O exame deve ser compreendido como um componente chave na relação fisioterapeuta-paciente, por permitir informações vitais para a elaboração de um plano de tratamento específico e que tenha como prioridade combater as causas e não as consequências relacionadas a queixa do paciente. A proliferação de testes usados no exame musculoesquelético tem possibilitado ao fisioterapeuta um vasto recurso à sua disposição. Embora o volume de testes possa ser considerado um reflexo da evolução do exame musculoesquelético, a seleção dos testes mais apropriados, isto é, daqueles com maior valor de diagnóstico com base nas evidências e a interpretação correta dos seus resultados é certamente de grande importância para o conhecimento e prática clínica do fisioterapeuta. A necessidade de compreender o significado dos testes especiais tanto quanto a sua acurácia diagnóstica tem sido o motivo encontrado pelo ministrante para oferecer este curso único e inovador para aqueles interessados em uma explicação clara de quando, como e porque cada teste deve ser usado aumentando, dessa forma, as habilidades e competências para o exame musculoesquelético. O curso é compreendido por aulas teóricas e práticas supervisionadas.
80% prático 100% baseado em Estudos de Acurácia Diagnóstica
Objetivos do curso
Compreender as vantagens e limitações do exame clínico
Revisar a anatomia e biomecânica dos testes neuromusculoesqueléticos
Compreender a base de evidências em torno dos testes neuromusculoesqueleticos
Compreender sensibilidade, especificidade e razão de probabilidade de cada teste
Apresentar as ferramentas de avaliação dos estudos de acurácia diagnóstica
Auxiliar na seleção dos melhores testes para cada patologia, lesão ou disfunção
Realizar e interpretar os testes especiais de forma apropriada e precisa
Apresentar cenários clínicos pertinentes ao uso dos testes musculoesqueléticos
Conteúdo Programático
O Processo Fisioterapêutico. Por que examinar o paciente?
Diagnosticadores baseado em evidências
Confiabilidade, Validade e Acurácia Diagnóstica
Qual é a finalidade dos estudos de Acurácia Diagnóstica?
O que é Sensibilidade, Especificidade e Razão de Probabilidade de um teste?
Instrumento de avaliação dos estudos de acurácia diagnóstica – O que é a ferramenta QUADAS?
O que são Regras de Predição Clínica (RPC)? Tipos e Estágios
RPC diagnóstica – qual é a sua utilidade clínica?
Princípio de combinação dos testes (“Princípio Combo”)
Os melhores testes baseados em evidência para a(o):
Cervical: Radiculopatia / Cefaléia Cervicogênica / Síndrome Facetária / Dor do Tronco Nervoso / Disfunção Costal
Ombro: Síndrome do Impacto / Lesões do Manguito Rotador / SLAP / Dor Acromioclavicular
Cotovelo: Epicondiloalgia lateral
Lombar e Sacroilíaca: Ciática / Instabilidade Lombar / Disfunção Sacroilíaca / Síndrome Facetária
Quadril: Síndrome do Piriforme / Lesão Labral / Osteoartrose / Impacto Femoroacetabular / Tendinopatia Glutea
Joelho: Lesão meniscal / Síndrome da Dor Femoropatelar
Tornozelo e Pé: Neuroma de Morton / Síndrome do Túnel Tarsal / Fascite Plantar
Relevância e dicas clínicas para cada testes
Casos Clínicos