Pós-Graduação em História e Cultura Afro-Brasileira e Baiana
ModalidadeA pós-graduação em História e Cultura Afro-Brasileira e Baiana acontece na sede do FACCEBA presencialmente.
DuraçãoA pós-graduação em História e Cultura Afro-Brasileira e Baiana tem a duração de 630 horas, sendo 360 delas presenciais.
Certificado oficialÉ concedido um diploma de pós-graduação aos alunos que concluem o curso exitosamente.
ConsideraçõesOs profissionais da educação têm nesta pós-gaduação a possibilidade de se adequarem à aplicação da Lei 10.639, de 2003, que tornou obrigatórias nos cursos da educação nacional as matérias temáticas de história e cultura afro-brasileiras. Também habilita profissionais diversos a se especializarem na cultura afro-brasileira e no conhecimento e melhor resolução de conflitos raciais. As aulas são ministradas pela Faculdade Católica de Ciências Econômicas da Bahia, de Salvador.
Dirigido aO curso pode ser assistido por profissionais que se formaram em qualquer área de educação, e quaisquer cidadãos que queiram adquirir novas perspectivas sobre a cultura afro-brasileira.
Área de atuaçãoOs formados pelo curso podem trabalhar como professores especialistas em cultura afro-brasileira ou como profissionais em quaisquer empresas que tenham áreas correlatas.
Pós-Graduação em História e Cultura Afro-Brasileira e Baiana
Objectivos• O objetivo geral do curso é de fornecer uma reflexão crítica em relação as mudanças em curso, sintonia com o direito á diferença, habilitando a reprodução deste debate em todos os espaços de nossa sociedade. Como objetivos específicos do curso observamos: a) O apoio aos professores, e outros profissionais de educação, para a aplicação da Lei 10.639 de 9.1.2003 que insere no Currículo da educação nacional a obrigatoriedade de temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. b) Obter as ferramentas necessárias para lidar com conflitos raciais em todas as formas que se manifestem, que tem sido cada vez mais freqüentes em nossa sociedade; c) Promover a inclusão social dos afrodescendentes vista a partir da adoção de seus valores, pensamentos e práticas como contributos essenciais a novas formas de organização civilizatórias.
Dirigido a• Graduados em qualquer área de educação: funcionários públicos e profissionais que atuem em cargos de direção (chefes, executivos, gerentes ou diretores); graduados e profissionais que desempenhem atividades em áreas de contato com o público; cidadãos que desejem sintonizar-se com as atuais leituras da realidade brasileira e informar-se sobre a lei 10.139.
TitulaçãoPós-Graduação em História e Cultura Afro-Brasileira e Baiana
ConteúdoJustificativa:
• As transformações econômicas das últimas décadas puseram em cheque a autonomia dos estados nacionais. Promoveram a desterritorialização das atividades produtivas e minaram a autonomia dos sistemas político lançando desafios inéditos para a chamada democracia representativa. No entanto, configurando o que muitos cientistas sociais tem chamado de globalização, essas mudanças estão alterando radicalmente a maneira de pensar os problemas políticos e a própria concepção de sociedade. Se nos primeiros tempos da reestruturação produtiva grassou o “pensamento único”, também do fruto da fragmentação das identidades dos diversos atores, por outro lado vicejou o debate sobre o local e o direito á diferença. A percepção pelos indivíduos destas mudanças tem assumido enfoques multidimensionais. O tempo, o passado, o progresso voltaram a ser tematizados. Há um retorno ao debate sobre a contribuição dos diversos discursos sobre a realidade em que vivemos. A tradição, o conjunto de costumes e crenças sociais locais tem voltado a ser valorizadas.
No que respeita ao nosso país o novo balanço de sua trajetória tem revisto as relações entre região e nação, entre Estado e “sociedade civil”, entre mudança e conservação, e impacta fortemente na História, Arqueologia, Sociologia, Cultura e Ciência Política. Estas problemáticas não poderiam deixar de envolver a comunidade escolar e universitária, lócus por excelência da repercussão de projetos políticos.
Esse ambiente critico para prosperar deve esta inserido nos problemas vividos pelas próprias sociedades locais. Sendo refletidos por sujeitos concretos, dispostos a desenvolver uma intervenção que tenha apelo social. A Bahia tem tudo para dar expressiva contribuição a esta discussão. Em seu território brotou original construção negra e indígena estabelecida em conflito com opressores europeus. Os tempos presentes recuperam o sentido da mesma para a construção de novos paradigmas civilizatórios numas encruzilhada decisiva como a que vivemos no Brasil.
É neste sentido que a FACCEBA idealizou e promove o presente Curso de História da Cultura Afro-brasileira e Afro-baiana. Este tem como substrato a discussão de uma nova reflexão do Brasil, do seu Estado e sociedades, e das relações que mantiveram interna e externamente, vistas particularmente a partir das culturas afros que aqui se desenvolveram, seja na alimentação, na arte, no esporte, na religião, na política e em outras formas de sociabilidade constitutiva de nossa condição nacional.
Disciplinas:
Capitalismo, escravidão e mercado interno; 30 h
O Brasil, a África e o Atlântico no século da “Abolição” 30 h
Metodologia da Pesquisa Cientifica; 30 h
As sociedades quilombolas e a resistência política negra na colônia e no império; 30 h
Didática do Ensino superir 30 h
Trajetória da legislação, políticas oficiais e de instituições privadas sobre o negro; 30 h
O local e global na produção cultural e estética negra no Brasil; 30 h
A contribuição negra e indígena para a alimentação brasileira; 30 h
Religiões afro-brasileiras; 30 h
A construção do português como língua nacional e o papel das nações negras e indígenas; 30 h
Políticos e intelectuais negros no Brasil; 30 h
O negro na atualidade 30 h
Orientação TCC; 90 h
Total de horas presenciais: 360 h
Total de horas do curso: 630 h
Para cada disciplina será acrescida 15 h de atividade extra-classe