O pensamento geográfico encontra-se profundamente imbricado nas necessidades das sociedades considerando o tempo histórico da formação e das relações de cada uma delas. Assim, a Geografia vem mudando constantemente sua forma de ver o mundo, procurando responder aos chamamentos que a ela são postos e produzindo teorias para explicar os fenômenos atribuídos à sua especificidade do saber.
A geografia, em tempos históricos diferentes, já serviu aos interesses da formação e expansão do Estado-Nação, das multinacionais e criticou a si mesma e a sua prática através de um mergulho nas idéias e influências marxistas, partindo do estudo da apropriação capitalista na produção do espaço.
Contudo, com o uso de modernas tecnologias de representação do espaço, das novas temáticas de abordagem (ampliando a interface com outras ciências), do avanço em pesquisa aplicada, além da superação gradual do paradigma newtoniano-cartesiano a partir das contribuições da mecânica quântica, têm-se um novo olhar da ciência geográfica. Agora não mais para o binômio das relações sociedade/natureza como se uma estivesse em oposição à outra. A análise geográfica aponta para a busca da compreensão da totalidade, entendendo a realidade como algo complexo, emanada de teias de relações endógenas e exógenas, ou seja, considerando a interconectividade entre os elementos locais, sendo influenciado por e influenciando ambientes externos.
Essas mudanças impõem novos desafios aos profissionais da Geografia, exigindo uma forte sinergia para atingir a capacidade de se fazer leitura de realidades de natureza complexa.
Dessa forma, a vocação do curso é para o estudo do território, especialmente os vários territórios sul-mato-grossenses a partir de escalas variadas em função das especificidades dos fenômenos, podendo ser tanto do ponto de vista zonal como dos territórios-rede.
O pensamento geográfico encontra-se profundamente imbricado nas necessidades das sociedades considerando o tempo histórico da formação e das relações de cada uma delas. Assim, a Geografia vem mudando constantemente sua forma de ver o mundo, procurando responder aos chamamentos que a ela são postos e produzindo teorias para explicar os fenômenos atribuídos à sua especificidade do saber.
A geografia, em tempos históricos diferentes, já serviu aos interesses da formação e expansão do Estado-Nação, das multinacionais e criticou a si mesma e a sua prática através de um mergulho nas idéias e influências marxistas, partindo do estudo da apropriação capitalista na produção do espaço.
Contudo, com o uso de modernas tecnologias de representação do espaço, das novas temáticas de abordagem (ampliando a interface com outras ciências), do avanço em pesquisa aplicada, além da superação gradual do paradigma newtoniano-cartesiano a partir das contribuições da mecânica quântica, têm-se um novo olhar da ciência geográfica. Agora não mais para o binômio das relações sociedade/natureza como se uma estivesse em oposição à outra. A análise geográfica aponta para a busca da compreensão da totalidade, entendendo a realidade como algo complexo, imanada de teias de relações endógenas e exógenas, ou seja, considerando a interconectividade entre os elementos locais, sendo influenciado por e influenciando ambientes externos.
Essas mudanças impõem novos desafios aos profissionais da Geografia, tanto aos bacharéis quanto aos licenciados, exigindo uma forte sinergia para atingir a capacidade de se fazer leitura de realidades de natureza complexa.
Dessa forma, a vocação do curso é para o estudo do território, especialmente os vários territórios sul-mato-grossenses a partir de escalas variadas em função das especificidades dos fenômenos, podendo ser tanto do ponto de vista zonal como dos território-rede.
Objetivos
A RESOLUÇÃO CNE/CES 14, de 13 de março de 2002, estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Geografia que orientam a formulação do projeto pedagógico.
O curso de graduação em geografia da UCDB deve proporcionar o desenvolvimento dos seguintes objetivos:
Gerais:
a) Explicar a dimensão geográfica presente nas diversas manifestações territoriais;
b) Articular elementos empíricos e conceituais, concernentes ao conhecimento científico dos processos territoriais;
c) Reconhecer as diferentes escalas de ocorrência e manifestação dos fatos, fenômenos e eventos geográficos;
d) Realizar atividades de campo referente à investigação geográfica;
e) Dominar técnicas laboratoriais concernentes à produção e aplicação do conhecimento geográfico;
f) Elaborar projetos de pesquisa no âmbito da área de atuação da ciência geográfica;
g) Trabalhar de forma integrada e multidisciplinar.
Específicos:
a) Identificar, descrever, compreender e analisar os sistemas territoriais;
b) Compreender e explicar as diferentes práticas e concepções concernentes ao processo de produção do território;
c) Propor representações ou tratamentos gráfico e matemático-estatístico;
d) Elaborar mapas temáticos e outras representações gráficas;
e) Dominar os conteúdos básicos, objeto da aprendizagem nos níveis fundamental e médio;
f) Organizar o conhecimento do território adequando-o ao processo de ensino-aprendizagem em geografia nos diferentes níveis de ensino;
g) Desenvolver trabalhos de campo, como prática pedagógica que propicia a ampliação de conhecimentos;
h) Promover visitas técnicas com o intuito de ampliar a capacidade de observação e percepção espacial do território;
i) Sistematizar projetos de pesquisa de âmbito multidisciplinar em escala local e regional;
j) Promover estágios profissionalizantes no nível de licenciatura.
A qualidade do ensino na Universidade Católica Dom Bosco é indiscutível. O curso de Geografia foi tudo o que eu esperava.
Lázaro Rezende de Oliveira
Graduação em Geografia - Abril 2012