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História
Durante a década de 1950, o trabalho médico na Santa Casa de São Paulo transcorria dentro da normalidade da época, pela atividade de dedicados profissionais que voluntariamente atendiam os doentes. Uma diferença, no entanto, começou a ser notada - não havia mais estudantes freqüentando o hospital. Esta ausência foi cada vez mais sentida pelo corpo clínico, pois sem o estudante perdia-se a motivação pelo ensinar e o trabalho médico caía em uma rotina enfadonha. Sem prejuízo ao atendimento ao doente, mas com prejuízo ao corpo clínico, despertou-se em muitos desejos da vantagem que haveria no fato de o estudante voltar a freqüentar as enfermarias e os ambulatórios, porém, agora à custa da própria Santa Casa criar para si sua escola médica. Documentos da época registraram esta iniciativa do corpo clínico, como de fato percebe-se em ofício enviado àquela época à mesa administrativa, que reproduzimos parcialmente, datado de 20/04/1956 e assinado por ilustres representantes do Corpo Clínico de então:
"... A Diretoria Clínica e o Conselho Técnico, convencidos da urgente necessidade de se instituir o ensino médico nesta Santa Casa, visto que, segundo verificação universal, hospital em que não se pratica ensino se transforma em mero depósito de doentes, de onde é banido o estímulo ao estudo e ao rápido esclarecimento dos casos clínicos..." assinam: Paulo de Godoy, Oscar Monteiro de Barros, Matheus Santamaría, Paulo de Almeida Toledo e Pedro Ayres Neto. (Livro de Atas n.º 36, pg. 169).
Dois anos depois, a Mesa Administrativa aprova os Estatutos da Nova Faculdade, que iniciou suas atividades acadêmicas em 24 de maio de 1963. O reconhecimento oficial foi concedido pelo Decreto Federal n.º 62.044, de 04 de janeiro de 1968. O primeiro Diretor da Instituição foi o já citado Doutor Emílio Athiê (cirurgião), seguindo-se os Doutores Renato Jacob Woiski (pediatra), Adauto Barbosa Lima (clínico cardiologista), Orlando Jorge Aidar (anatomista), in memorian, Waldemar de Carvalho Pinto Filho (ortopedista), in memorian, Stanislau Krynski (psiquiatra), in memorian, João Fava (cirurgião), sendo o atual Diretor o Professor Doutor Ernani Geraldo Rolim (clínico), aliás, o primeiro ex-aluno da Faculdade a chegar a tal posto administrativo.
Daquele histórico dia até os de hoje, muito ganhou a Faculdade. Embora de início tivesse de contar com a presença de docentes de outras instituições, como a Faculdade de Medicina da USP, a Escola Paulista de Medicina, o Instituto Oscar Freire, o Hospital AC Camargo, o Hospital Emílio Ribas, o Hospital do Juqueri e o Instituto Butantã, progressivamente seus próprios docentes foram se titulando. Muitos submeteram-se e foram aprovados como livres-docentes, outros complementaram seus mestrados e doutorados em outras instituições e a maioria foi lenta e progressivamente se titulando na própria Faculdade, após a criação de seus diversos cursos de pós-graduação. Hoje são 410 docentes, dois quais 270 são titulados.
Assim, a criação dos cursos de pós-graduação foi um grande avanço da Faculdade, que continua a aperfeiçoar seus docentes.
A partir de 1992 iniciaram-se demandas no sentido da criação de outros cursos de graduação na área da saúde e já em 1999 a Faculdade inseriu o Curso de Graduação em Enfermagem e em 2000 o Curso de Graduação em Fonoaudiologia. Em 2002 teve aprovado seu Curso de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, estendendo-se assim sua competência para todas as áreas ligadas a saúde e não apenas para a medicina.
Ao completar seus 40 anos, em 2004, de atividades acadêmicas, a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo se mostra adulta, tendo cumprido garbosamente os objetivos que tinham em mente aqueles que a idealizaram e lutaram para consegui-lo.
De fato, ela formou 3.500 médicos, 274 mestres, 114 doutores e 26 livres-docentes. É hoje uma instituição que também contribui com a ciência médica através de inúmeras pesquisas científicas tanto na área básica como clínica, contando cerca de 87 grupos de pesquisa. Conta com diversos laboratórios, como Imunologia, Microbiologia, Farmacologia, Bioquímica, Fisiologia, Técnica Cirúrgica e Cirurgia Experimental e o mais recente deles: Biologia Molecular.
Boa parte do trabalho científico nela desenvolvido é apoiada por financiamento próprio da Faculdade, que dispõe de um Núcleo de Apoio à Publicação, facilitando o trabalho do autor, Cursos de Tecnologia da Informação e recursos didáticos com uma rede de mais de 200 microcomputadores, centralizados em provedor próprio. Tem três salas para videoconferência e sua biblioteca está totalmente informatizada, contando com programas de pesquisa bibliográfica "on-line". Criaram-se: Núcleo de Apoio a Projetos Pedagógicos, Núcleo de combate as Drogas, retaguarda médica e psicopedagógica aos discentes. Além disso, todos os documentos da Faculdade estão digitalizados.
Convênios importantes são mantidos pela Faculdade: com o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, para doenças infecto-contagiosas; com a Secretaria da Saúde do Estado e do Município, para atividades docente-assistenciais em atenção primária à Saúde e programa de Saúde da família; com a Universidade de Pittsburg, para transplante hepático e intestinal; com a Ludwig-Maximilian University, de Munique, para pesquisa em cirurgia experimental; com a Faculdade de Medicina da Universidade de Illinois, em Chicago, para a área da Ortopedia.
Portanto, 40 anos se passaram e a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo pode hoje inserir-se no rol das melhores escolas de medicina do País. Mas há muito ainda a ser feito, para que se continue desfrutando de uma Faculdade geradora de excelentes recursos humanos na área da Saúde, na expectativa de que, quem sabe, ao completar seu 50º aniversário, possa a Faculdade orgulhar-se ainda mais de tudo que até hoje realizou e continuará realizando.
O curso de pós-graduação em Fisioterapia nas Afecções da Coluna Vertebral foi de encontro a minhas expectativas.
Pós-graduação em Fisioterapia nas Afecções da Coluna Vertebral
A formação propiciou visão sistêmica em relação a Gestão Pública do Sistema de Saúde, permitindo o desenvolvimento profissional e institucional.
Pós-graduação em Gestão Pública em Saúde
Se tiver oportunidade estude lá! Vale a pena estudar Medicina na Santa Casa!
Graduação em Medicina
Fazer Medicina na Santa Casa de São Paulo é um privilégio. O curso é, sem dúvida, um dos melhores do país. Os professores são conhecidos e muitos conseguem passar boa parte de sua experiência aos alunos.
Graduação em Medicina
Curso muito completo, superou as minhas expectativas, estou muito satisfeito.
Pós-graduação em Medicina do Trabalho